Carmen, uma das óperas mais populares do mundo, e que conta a trágica história de amor entre a cigana e o soldado Don José, na Espanha do Século 19, será apresentada de 13 a 16 de agosto no Teatro Guaíra (Grande Auditório), com um elenco praticamente todo ele brasileiro, além da participação de importantes solistas estrangeiros. Os ensaios, em período integral, começarão a partir desta segunda-feira (3) no teatro.


O papel de Don José será interpretado pelo tenor Marcello Puente. As apresentações terão a participação especial do Coro Infantil Curumim, que terá a regência de Joyce Todeschini. O coro (adulto) foi escolhido em audição pública realizada pelo Centro Cultural Teatro Guaíra, e será regido pelo maestro Sérgio Deslandes.
Como acontece nos mais importantes teatros do mundo, a diretoria do Guaíra optou por uma produção própria. “Queremos dar luz aos nossos talentos da casa. Em outros espetáculos que foram apresentados aqui houve a participação de nossos profissionais, mas sempre quem assinava eram os de fora. Desta vez as pessoas que sempre ficavam nos bastidores vão aparecer”, disse a diretora-presidente Marisa Villela. Dois funcionários do Teatro assinam o figurino (Aldice Lopes), e o cenário (Cleverson Cavalheiro), com a participação do arquiteto Ruy Almeida e o iluminador Waldo de Leon.

Composta por Georges Bizet e ambientada na Sevilha do Século 19, a ópera conta a história da sedutora Carmen, que afasta Don José de sua noiva Micaela (interpretada por Claudia Azevedo e Patrícia Mello), dando início a uma confusa e trágica trama de amor.
Carmen é uma música tão peculiar quanto o enredo, e por essa razão foi motivo de igual controvérsia. Foi um escândalo. Na noite de 3 de março de 1875, a platéia presente à Opéra-Comique de Paris saiu chocada com a estreia. Acostumado com histórias ditas “edificantes”, o público ficou incomodado com aquele espetáculo singular, no qual uma cigana desprovida de qualquer moral, sem a menor sombra de remorso ou piedade, enfeitiçava e levava os homens à perdição. Em vez de final feliz, um assassinato em cena.
A originalidade de Carmen acabaria triunfando sobre os preconceitos e valores da época. Mas Bizet não viveria a tempo de assistir a seu próprio triunfo. Três meses após a polêmica estreia, recolhido a Bougival, uma pequena cidade do interior da França, ele morreria de um ataque do coração.
Carmen foi baseada em um pequeno romance, de mesmo título, de Prosper Mérimée (1845), inspirado nos escritos de Georges Henry Borrow, um inglês que viveu entre os ciganos espanhóis. Após ler a história original, Bizet decidiu tranformá-la em ópera, com libreto escrito por Henri Meilhac e Ludovic Halévy. Sem nunca ter visitado a Espanha, Bizet pesquisou alguns elementos da música espanhola e acrescentou alguns outros, derivados de sua grande criatividade.
Como o espetáculo tem três horas de duração e será apresentado por quatro dias, nos papéis principais os solistas se alternam. O personagem Escamillo será representado por David Marcondes. Os demais solistas são: Luisa Kurtz (Frasquita), Tati Helene (Mercedes), Sergio Odair dos Santos (Morales), Flavio Leite (El Remendado), Giovanni Tristacci (El Dancaire), Paulo Barato (Zuniga), e Valton von Tempski (Lillas Pastia).
Carmen é uma música tão peculiar quanto o enredo, e por essa razão foi motivo de igual controvérsia. Foi um escândalo. Na noite de 3 de março de 1875, a platéia presente à Opéra-Comique de Paris saiu chocada com a estreia. Acostumado com histórias ditas “edificantes”, o público ficou incomodado com aquele espetáculo singular, no qual uma cigana desprovida de qualquer moral, sem a menor sombra de remorso ou piedade, enfeitiçava e levava os homens à perdição. Em vez de final feliz, um assassinato em cena.
A originalidade de Carmen acabaria triunfando sobre os preconceitos e valores da época. Mas Bizet não viveria a tempo de assistir a seu próprio triunfo. Três meses após a polêmica estreia, recolhido a Bougival, uma pequena cidade do interior da França, ele morreria de um ataque do coração.
Carmen foi baseada em um pequeno romance, de mesmo título, de Prosper Mérimée (1845), inspirado nos escritos de Georges Henry Borrow, um inglês que viveu entre os ciganos espanhóis. Após ler a história original, Bizet decidiu tranformá-la em ópera, com libreto escrito por Henri Meilhac e Ludovic Halévy. Sem nunca ter visitado a Espanha, Bizet pesquisou alguns elementos da música espanhola e acrescentou alguns outros, derivados de sua grande criatividade.
Como o espetáculo tem três horas de duração e será apresentado por quatro dias, nos papéis principais os solistas se alternam. O personagem Escamillo será representado por David Marcondes. Os demais solistas são: Luisa Kurtz (Frasquita), Tati Helene (Mercedes), Sergio Odair dos Santos (Morales), Flavio Leite (El Remendado), Giovanni Tristacci (El Dancaire), Paulo Barato (Zuniga), e Valton von Tempski (Lillas Pastia).
Fonte: Site Teatro Guaíra
Um comentário:
Essas fotos estoa pequenas, seria bom se fossem reeditadas colocando fotos maiores. Grato.
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